quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Texto inaugural


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Finalmente voltarei a escrever, não acredito como pude segurar tanto o meu ímpeto de fazer uma das coisas que mais gosto. Como texto inaugural deste blog, resolvi escrever um pouco sobre o que pretendo aqui. Ultimamente, na verdade isso já faz uns dois anos, eu tenho pensando em ter um espaço para poder expressar meus pensamentos, minha impressão das coisas, divulgar e promover diálogos com quem se interessar pelos temas propostos. Porém eu sempre esperava pelo amanhã para começar e agora o amanhã chegou. O amanhã se fez hoje!
Movido por alguns textos de amigos e blogs que tenho lido, resolvi me despir da preocupação de me expor em texto escrito. Existem muitas responsabilidades relacionadas a tal iniciativa. Eu prezo muito pela escrita e chegou a hora de, depois de um ano evitando escrever algo em português – eu realmente quis me concentrar em aprender o alemão -, voltar a alimentar meu cérebro ao pôr para fora minhas inquietações. Para isso tive que apagar o dilema que insistia em me fazer adiar: o primeiro post. Sobre o que escrever passou a ser a minha preocupação. Então resolvi fazer como sempre fiz: simplesmente começar! Está aí a melhor maneira de derrubar qualquer barreira.
Desde que cheguei à Alemanha, meu intuito era falar sobre a maravilhosa experiência de entrar em contato com uma cultura muito diferente da minha, ainda mais estando num lugar onde também posso visitar outras culturas sem precisar realizar longos deslocamentos. Isso para mim é incomensurável. Depois de um ano morando aqui, continuo com o mesmo interesse, embora um pouco mais abrangente sobre as diferenças culturais, os estereótipos construídos sobre o alicerce das fronteiras e como minha experiência, mesmo ainda curta aqui, influência na minha visão sobre as coisas. Claro que muitas das vezes a influência fica no plano inconsciente do texto, outras vezes não.
Aqui eu entrei em contato com diferentes tipos de pessoas, pessoas que se enquadram no estereótipo de brasileiro vivendo no exterior, bem como outros povos vivendo no “exílio”,  e outras que considero verdadeiras pérolas. A vida aqui não é fácil, contrariando o que muitos pensam. Para calcular a dificuldade é só tentar imaginar como é difícil morar num lugar onde é necessário usar uma língua diferente, com costumes diferentes, com a comida diferente, longe de amigos e familiares. Depois disso é só multiplicar por 10 – pelo menos é essa lógica matemática que aconteceu comigo. Porém acredito piamente que a permanência no exterior se dá por decisão consciente de querer estar aqui. Os motivos não interessam – talvez apenas para os nativos e outros estrangeiros.  Não importa como foi sua vida no Brasil, se vem de uma família com bons recursos ou não, não importa a região, o que importa é o que veio buscar.
Então a real intenção é construir/partilhar em comunhão uma visão ampliada de mundo, sobre diferentes temáticas. Comentários são sempre muito bem aceitos.
Vamos começar?

6 comentários:

  1. Este comentário foi removido por um administrador do blog.

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    1. Amelhinha de Sá Carneiro de Orleans e Bragança, por acidente eu excluí o seu comentário... Desculpe-me!

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  2. Respostas
    1. Que bom que você gostou! Fico feliz, todos sabemos da sua inteligência!!! Sabedor intelectual! Visitador assíduo da Biblioteca Central de Hamburgo.

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  3. Tudo o que vc escreveu é verdade pura
    Como voce disse nao importa da onde a gente vem
    aqui todo mundo é igual, todo mundo busca por algo
    adorei o texto :D
    abraco!

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    1. Jonas Pimenta,
      muito bom saber que você leu o meu texto. Realmente cada um veio buscar algo pessoal. Muita gente acha que quem vem para cá é para ficar rico. Mas aqui tem tantas outras coisas para colher...
      Grande abraço

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