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Finalmente voltarei a escrever, não acredito como pude segurar tanto o meu ímpeto de fazer uma das coisas que mais gosto. Como texto inaugural deste blog, resolvi escrever um pouco sobre o que pretendo aqui. Ultimamente, na verdade isso já faz uns dois anos, eu tenho pensando em ter um espaço para poder expressar meus pensamentos, minha impressão das coisas, divulgar e promover diálogos com quem se interessar pelos temas propostos. Porém eu sempre esperava pelo amanhã para começar e agora o amanhã chegou. O amanhã se fez hoje!
Movido por
alguns textos de amigos e blogs que tenho lido, resolvi me despir da
preocupação de me expor em texto escrito. Existem muitas responsabilidades
relacionadas a tal iniciativa. Eu prezo muito pela escrita e chegou a hora de,
depois de um ano evitando escrever algo em português – eu realmente quis me
concentrar em aprender o alemão -, voltar a alimentar meu cérebro ao pôr para
fora minhas inquietações. Para isso tive que apagar o dilema que insistia em me
fazer adiar: o primeiro post. Sobre o que escrever passou a ser a minha
preocupação. Então resolvi fazer como sempre fiz: simplesmente começar! Está aí
a melhor maneira de derrubar qualquer barreira.
Desde que
cheguei à Alemanha, meu intuito era falar sobre a maravilhosa experiência de
entrar em contato com uma cultura muito diferente da minha, ainda mais estando
num lugar onde também posso visitar outras culturas sem precisar realizar
longos deslocamentos. Isso para mim é incomensurável. Depois de um ano morando
aqui, continuo com o mesmo interesse, embora um pouco mais abrangente sobre as
diferenças culturais, os estereótipos construídos sobre o alicerce das
fronteiras e como minha experiência, mesmo ainda curta aqui, influência na
minha visão sobre as coisas. Claro que muitas das vezes a influência fica no
plano inconsciente do texto, outras vezes não.
Aqui eu
entrei em contato com diferentes tipos de pessoas, pessoas que se enquadram no
estereótipo de brasileiro vivendo no exterior, bem como outros povos vivendo no
“exílio”, e outras que considero
verdadeiras pérolas. A vida aqui não é fácil, contrariando o que muitos pensam.
Para calcular a dificuldade é só tentar imaginar como é difícil morar num lugar
onde é necessário usar uma língua diferente, com costumes diferentes, com a
comida diferente, longe de amigos e familiares. Depois disso é só multiplicar
por 10 – pelo menos é essa lógica matemática que aconteceu comigo. Porém
acredito piamente que a permanência no exterior se dá por decisão consciente de
querer estar aqui. Os motivos não interessam – talvez apenas para os nativos e
outros estrangeiros. Não importa como
foi sua vida no Brasil, se vem de uma família com bons recursos ou não, não
importa a região, o que importa é o que veio buscar.
Então a
real intenção é construir/partilhar em comunhão uma visão ampliada de mundo,
sobre diferentes temáticas. Comentários são sempre muito bem aceitos.
Vamos
começar?
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
ResponderExcluirAmelhinha de Sá Carneiro de Orleans e Bragança, por acidente eu excluí o seu comentário... Desculpe-me!
ExcluirJá gostei do título!
ResponderExcluirQue bom que você gostou! Fico feliz, todos sabemos da sua inteligência!!! Sabedor intelectual! Visitador assíduo da Biblioteca Central de Hamburgo.
ExcluirTudo o que vc escreveu é verdade pura
ResponderExcluirComo voce disse nao importa da onde a gente vem
aqui todo mundo é igual, todo mundo busca por algo
adorei o texto :D
abraco!
Jonas Pimenta,
Excluirmuito bom saber que você leu o meu texto. Realmente cada um veio buscar algo pessoal. Muita gente acha que quem vem para cá é para ficar rico. Mas aqui tem tantas outras coisas para colher...
Grande abraço